O ódio à antiguidade
e aos valores permanentes é o sinal da mediocridade irrevogável. As almas
plebeias não reconhecem normas imutáveis nem arquétipos definitivos; confundem
o respeito com a urbanidade e o pudor com a higiene.
Os materialistas
expõem este incurável ressentimento contra o ser, em linguagem mais direta e
mais clara que os seus tímidos sequazes: «Tudo o que existe merece perecer»,
declara Engels e a isto aderem todos os amantes do progresso indefinido, para
quem a Idade de Ouro está sempre no porvir...
O empirismo de que
enferma a nossa pedagogia liberal é a filosofia típica dos pequenos burgueses,
uma espécie vergonhosa de materialismo, uma forma dissimulada, oportunista e
farisaica dessa mesma ideologia que se expressa na linguagem cínica e audaz dos
doutrinários marxistas.
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Jordán Bruno Genta (1909-1974). “O
magistério dos arquétipos da nacionalidade”
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